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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Na tarde inerte, no meu cansaço, no tédio existe uma saudade de me tirar o ar, de me desesperar. O coração bate forte, o sangue circula nas veias e nada, nada além do que sinto. A saudade da infância. Do olhar inocente, dos momentos em que a única preocupação seria concluir o dever de casa pra ser liberada pra pular corda. Na minha infância não existia um coração partido. Um sentimento de mágoa e nenhuma angústia que me impedisse de perdoar mesmo que não amasse. Tive momentos incríveis até crescer, virar “gente grande” e esquecer do reflexo da criança que havia em mim. No fundo eu falo de amor, é o amor o veneno da minha vida.

Louanny Cury.